sábado, 31 de janeiro de 2009

Lawrence Weiner


Wild Blue Yonder
New York, NY: Moved Pictures and Printed Matter, Inc.. 2002

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Escritas


cartaz, parte de uma série que venho fazendo com este tema

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O Gráfico Amador


Gravura em linóleo de Aloísio Magalhães para o livro Ode, de Ariano Suassuna, edição de O Gráfico Amador, Recife.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Helio Leites



"A História do Fogo" é o nome do livro deste inventivo curitibano. Em formato sanfona, o livro vem acondicionado em uma caixa de fósforos.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Yuri Bazhanov

Trabalho do artista gráfico russo, realizado em 1977.
(imagem do livro Typographic Comunications Today, Edward Gottschall)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Lenora de Barros

Homenagem a George Segall

 Poema publicado originalmente na revista Poesia em Greve.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Marion Bataille



Um livro pop-up para crianças de 8 a 80 anos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Errki Ruuhinen

cartazes tipográficos para um festival de jazz
Pori Jazz 1986

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vincenzo Accame


Imagem do livro Poesure et Peintrie. Mais imagens no site do artista (em italiano): http://www.vincenzoaccame.com/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Herb Lubalin





Logotipo, cartão de visita, lettering e cartazes desenhados por Lubalin. Escolhi alguns em que o ampersand tem um destaque.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Magreb

The Splendour of Islamic Calligraphy

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Hudnilson Jr.

Narciso, xerox


A arte xerox começou quando a ECA ganhou uma máquina de xerox para os alunos. Como a minha temática sempre foi o corpo masculino, eu tinha que trepar com ela. Consegui com a máquina de um amigo. Fiz uma performance no Mam no Rio de Janeiro e outra na FAAP em São Paulo. Xerocava meu corpo inteiro: começava pelo rosto, abria o macacão, descia pelo peito até ficar pelado. Em 15 minutos de performance, reproduzia cerca de 250 cópias do meu corpo. As cópias caíam no chão e as pessoas pegavam …. (via stencil brasil)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Kazunari Hattori



"TAKEO DESK DIARY 2006 Vol.48"


I illustrated the 26 letters from A to Z with the fonts I liked or thought beautiful, which was simply based on my personal taste. I am a designer who is neither a scholar nor an authority in the fi eld of characters and script, and also who has been dealing with letterforms self-indulgently, could only come up with an idea to throw myself into the theme "Alphabetical Fonts" to create something meaningful. The reason why I "as a designer"have been dealing with letterforms is because I feel there is something mysterious about letters; that they are more than just simply being communication symbols. It seemed to be the most effective way to grope the mystery of letterforms was to illustrate letters with drawing pens and brushes that I'm not familiar with, although my work only traced a short moment of the great trajectory that was followed by the authors who created each fonts. (via Tokyo Directors Club, TDC)

sábado, 3 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Julio Plaza


O livro é espaço, montagem de espaços

A criação do livro como forma de arte comporta um distanciamento critico em relação ao livro tradicional; contestando o recria se a tradição em tradução criativa, fazendo surgir novas configurações e formas de leitura. Com a mudança do sistema linear para o simultâneo, mudamos também a sistemática de leitura, não mais lidamos com símbolos abstratos, mas com figuras, desenhos, diagramas e imagens. Livro é montagem de signos, de espaços, onde convém diferenciar os diferentes tipos de montagem já que este procedimento “é o processo fundamental da organização dos signos icônicos". Distingue se basicamente três tipos de montagem, extensivos a toda arte contemporânea.

1. Montagem sintática: onde a mensagem estética é fortemente autoreferente, voltada para si mesma, dai seu caráter de ambigüidade, pois ela está basicamente organizada pela similaridade. Encontra se no cubismo e sobretudo em Mondrian como também na plástica minimalista. No cinema a montagem é sintática encontra se também em Eisenstein com o filme "O encouraçado Potemkin" e em "Limite" de Mário Peixoto, com claro predomínio da similaridade e do trocadilho visual. Em termos de livro de artista a montagem sintática está nos livros que tem seu suporte como forma significante, onde existe interpenetração entre a informação e o suporte como o caso do livro objeto, livro poema, ou ainda livro obra, isto é, que a estrutura espaço temporal do livro é tida em conta; nestas condições o livro é intraduzível para outro sistema, ou meio. O livro, neste caso permite o intercâmbio montagem das suas folhas criando e recriando estruturas poéticas (Colidouescapo). Permite estabelecer uma seqüência espaço temporal recuperando a informação anterior como memória (Poética Política) ou ainda explodir no espaço à procura de significados (Poemóbiles) ou ainda pode ser destruído no ato de folhar (Aumente sua renda) ou mesmo permitir a circularidade através de duas possíveis leituras: começo por qualquer uma das capas.

2. Montagem semântica: ou colagem que é o' "normal médio" do universo icônico (ficando entendido que esta classificação não representa uma escala de valores nem um estudo diacrônico). A montagem semântica (colagem) ainda que privilegiando a semelhança, tem tendência para a diferença, a contigüidade, como acontece no jornal, no cubismo de Picasso e Braque, na pintura de Klee e Kandinsky. Como exemplo de livros poderia se colocar "Alice no pais das maravilhas" de Lewis Carrol ilustrado por John Tenniel, onde o artista busca uma similaridade de significado, mas não de forma. Em William Blake ilustrando um poema de Edward Young ou mesmo Eugene Delacroix com as litografias que ilustram "0 Corvo" de Edgard Allan Poe, em tradução de Mallarmé (Paris, 1885).

3. Montagem pragmática ou bricolagem
, onde a tendência é para a mistura e junção de elementos provenientes de outras estruturas estéticas. Rauschenberg vai para a bricolagem na mesma medida que o happening e a performance. É o que Marcel Duchamp propõe no seu livro "Boite en Valise", ao fazer um pequeno museu portátil com as reproduções em miniatura de seus "Ready mades”. Bricolagem existe na Praça da Sé de São Paulo, kitschizada pelas elites culturais com um amontoado de esculturas, assim como a estação Rodoviária da mesma cidade. A chamada "Mail Art” e seus suportes de repro e produção tendem a bricolagem, marcando uma forte tendência para a estética da recepção.
As publicações coletivas de trabalhos criativos, os livros "intermedia" e "documento" inserem-se neste tipo de montagem.

PLAZA. Julio. O livro como forma de arte (I). Arte em São Paulo, São Paulo, n.6, abr., 1982.