segunda-feira, 31 de março de 2008
Raymond Pettibon
Este artista fez no final dos anos 70 e meados dos anos 80 cartazes de shows de bandas punk, como o Black Flag, e também capas de discos. Pettibon é irmão do guitarrista Greg Ginn e seus primeiros zines eram distribuídos pelo selo SST, criado por Ginn para distribuir os discos do Black Flag.
sábado, 29 de março de 2008
Jan Olof Mallander
Os trabalhos deste sueco, intervenções sobre cartões postais, fazem parte do acervo do MAC/USP. Na carta que acompanhou o envio da Escultura de Papel ao MAC-USP, o artista escreveu:
A idéia é simples: levar a poesia de volta para a letra isolada; e colocar essa letra no contexto ecológico e não apenas estético (...). Ao mesmo tempo, o projeto é claramente voltado contra o construtivismo equivocado que só consegue atribuir valor a monumentos de bronze colossais. As Esculturas de Papel são tão baratas, que qualquer um pode jogá-las fora depois...
(texto do livro de Cristina Freire, Poéticas do Processo: Arte Conceitual no Museu)
sexta-feira, 28 de março de 2008
Jigme Douche
quinta-feira, 27 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
50 caracteres
Fazer um rosto utilizando apenas letras é algo bem antigo, que remonta à Idade Média. O vínculo entre tipografia e anatomia é evidente na denominação das partes que compõe cada letra. Estes desenhos foram agrupados em um livro de artista, a série completa pode ser vista aqui.
terça-feira, 25 de março de 2008
El Lissitsky
Poemas de Maiakóvski, composição tipográfica de El Lissitzky. O livro foi feito como um índice telefônico, na aba tem um pequeno ícone que identifica cada poema.
"Em 1922, El Lissitsky, então enviado especial da União Soviética à Europa, na qualidade de uma espécie de embaixador cultural do regime, publica um livro de coletânea dos mais conhecidos poemas de Maiakovski. O livro chamou-se Dlia Golossa (Para a voz) e tinha este título pois nascera das necessidades de divulgação da mensagem revolucionária, através da poesia daquele que era, já então, o maior poeta da Rússia. Na impossibilidade da presença de sua figura impressionante, cuja récita conseguia empolgar pequenas multidões, imaginou-se um livro que pudesse servir de guia de leitura dos poemas, escolhidos segundo as diversas ocasiões e necessidades. Assim, por exemplo, em uma comemoração do dia do trabalho, poder-se-ia declamar Moi Mai (Meu Maio), que fazia menção à data. Ou em uma reunião de um comitê de artes seria possível recorrer à Ordem no. 1 ao Exército das Artes e assim por diante. A questão era elaborar um certo tipo de livro em que os poemas pudessem ser localizados facilmente, na velocidade que a urgência revolucionária poderia requerer. El Lissitsky então raciocinou por similaridade: tomou o modelo do índice da caderneta telefônica e compôs o livro, no qual cada poema é acessado a partir de um ícone com parte do título em legenda. O ícone representa, nesse caso, parte da ilustração que introduz cada poema, ou mais do que isso, quase um indicador - como uma partitura - do modo como aquele poema deveria ser lido. Trechos em vermelho ( a outra cor empregada, além do preto) destacavam passagens que requisitavam maior ênfase, ou refrões.O índice de Lissitsky para o livro de Maiakovski é, na verdade um menu. Nossos dedos "clicam" em cada ícone e somos remetidos às páginas iniciais dos poemas correspondentes."
(trecho de um artigo de Lucio Agra)
segunda-feira, 24 de março de 2008
Nelson Leirner
Questionário para um ‘Livro de Artista’
.
P – O que é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
.
P – Você considera este seu trabalho ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não, ele é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
.
P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não foi o que eu disse.
.
P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
.
P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é e não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
.
P – Então o que foi que você disse?
R – O que você me perguntou?
.
P – Perguntei o que é um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R - ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
.
P – Você considera este seu livro um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não, ele é um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não foi o que eu disse.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é e não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
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P – Então o que foi que você disse?
R – O que você me perguntou?
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P – Perguntei o que é um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
…...............................................................
Nelson Leirner
São Paulo, 1984
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P – O que é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
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P – Você considera este seu trabalho ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não, ele é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não foi o que eu disse.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é e não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
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P – Então o que foi que você disse?
R – O que você me perguntou?
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P – Perguntei o que é um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R - ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
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P – Você considera este seu livro um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não, ele é um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Não foi o que eu disse.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
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P – Então para você ‘UM LIVRO DE ARTISTA’ é e não é ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
R – Também não foi o que eu disse.
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P – Então o que foi que você disse?
R – O que você me perguntou?
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P – Perguntei o que é um ‘UM LIVRO DE ARTISTA’?
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Nelson Leirner
São Paulo, 1984
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Tide Hellmeister
Os rabiscos caligráficos de frases vazias, as repetições persistentes deste nada dizer são - paradoxalmente - o recado do artista. No não-dito está dito que ele está envolvido inteiramente no seu fazer: corpo, mãos, olfato. Tudo. E fica assim, o não-dito pelo dito. É seu jeito de não se acomodar e de incomodar nosso olhar. Há críticos que acham que esse não-dito pode ser tipo isso ou aquilo, tipo ilógico, ilegível. Mas é simplesmente tipo gráfico.
Claudio Ferlauto
(O tipo da gráfica, Rosari edições)
(O tipo da gráfica, Rosari edições)
Charles Demuth
Charles Demuth
Figure Five in Gold, 1928
A pintura foi inspirada por este poema abaixo. Comentários podem ser lidos em inglês aqui
The Great Figure
Among the rain
and lights
I saw the figure 5
in gold
on a red
fire truck
moving
tense
unheeded
to gong clangs
siren howls
and wheels rumbling
through the dark city
William Carlos Williams
Among the rain
and lights
I saw the figure 5
in gold
on a red
fire truck
moving
tense
unheeded
to gong clangs
siren howls
and wheels rumbling
through the dark city
William Carlos Williams
quinta-feira, 20 de março de 2008
Damien Hirst
A última ceia
série de 13 serigrafias - 152,5 x 101,5 cm cada.
O nome do artista virou logotipo, imitando o logotipo de laboratórios
série de 13 serigrafias - 152,5 x 101,5 cm cada.
O nome do artista virou logotipo, imitando o logotipo de laboratórios
quarta-feira, 19 de março de 2008
Christian Robert-Tissot
Alguns trabalhos deste jovem artista italiano. A pintura demanda todo o espaço, e o museu se transforma pelo uso da palavra associada com a cor.
terça-feira, 18 de março de 2008
quase um poema
O título foi tirado de um poema do Bukowski; a figura lendo é de uma gravura italiana, que está no acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; a borboleta 88 é de um selo e a prensa foi o Marcos quem desenhou, estava no Centro de Cultura Patrícia Galvão, em Santos. A mão é minha mesmo, mas foi desenhada com a mão esquerda.
segunda-feira, 17 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
Rembrandt
(...) impossível não evocar aqui esse outro monograma, tão marcadamente em suspenso, que considera, estupefato com seu brilho, com seu poder, e a liberdade conseguida depois que o doutor Fausto de Rembrandt ousou traçar e pronunciar(...)
(trecho de As palavras na pintura, de Michel Butor. tradução de Amir Brito Cadôr)
terça-feira, 11 de março de 2008
etruscos
segunda-feira, 10 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
Buzz Spector
Livro rasgado, cada folha um pouco menor do que a precedente, de modo a mostrar um pouco do que está na folha de baixo. É um livro-texto que torna a leitura impossível. No site do artista tem outros exemplos de livros alterados (altered books) e alguns ensaios.
quinta-feira, 6 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
Kazuaki Tanahashi
O calígrafo japonês tem realizado demonstrações de shodô nos Estados Unidos desde a década de 70.
Foi publicada no ano passado a tradução de Brushmind (O Coração do Pincel), aforismos a respeito da caligrafia, ilustrado com desenhos de um só traço.
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