Uma peça gráfica foi criada, impressa e fotografada para fazer a capa, criando um espaço de circulação (fictício) para o livro em questão.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, de Walter Benjamin, ganha uma edição metalinguística, em que a lombada com o título é deslocada para a capa.
A materialidade das letras, sugerida pelo título, torna realidade o que o título anuncia.
O texto aplicado a um objeto ou uma superfície, e depois fotografado, é um recurso que torna até mesmo o entediante alinhamento centralizado do texto em uma peça gráfica interessante.
O ângulo em que o objeto é mostrado remete a uma lápide, um túmulo, destacando um elemento do título (os filósofos mortos).
A capa utiliza as rainhas do baralho para fazer um trocadilho, baseado na gíria para "gay".
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