quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ronaldo Azeredo


Capa de Orlando Marcucci para o livro Panagens de Ronaldo Azeredo

... ah! as “panagens”, cartões com tecidos, a Amedea artefinalizou, 50 exemplares artesanais, “Alfredo Volpi tornou possível esta edição” (assim como todas as da década de 70); metamorfoses: borboleta, pulmão, morcego, e uma única palavra: “arfar”, com o “f” convertido em ícone alado, borbolet(r)eando no azul do dia, vampirizando-se à noite, o tal “f”; fatal... (texto de Roland Azeredo)
Mas cinematográfico mesmo é o deslumbrante “poema das panagens” (1975), que costura formas, cores e texturas, planeta, pulmão e borboleta, ar, asa e "arfar", em dez pranchas-fotogramas vislumbradas por Ronaldo e entretecidas por Amedea. Sendo cinema (o meio que escrutina a mancha-pensamento), este poema é uma elegia à sensualidade cerebral. (texto de Carlos Adriano, que fez a primeira e única entrevista com o poeta)

Veja também:
resiste, ro. Augusto de Campos
de ro para ro. Roland Azeredo Campos

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