domingo, 31 de outubro de 2010

Endre Tot

zero postcard, 1974/2007

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fred Forest


 Anúncio em branco, no jornal Le Monde


Ação em São Paulo, 1973

O Branco invade a cidade (1973). A ação consistia em sair pelo centro de São Paulo - do Largo do Arouche até a Praça da Sé - simulando uma passeata com mais de dez pessoas carregando cartazes em branco. Centenas de curiosos aderiram à “passeata”, bloqueando o trânsito por várias horas. Fred Forest foi preso pelo DOPS e a organização da Bienal e a embaixada da França tiveram que intervir em seu favor.

http://www.pacodasartes.org.br/exposicao/retrospectiva_fredforest.aspx

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Gareth Jones


The Picture of Dorian Gray
Words by Oscar Wilde
Art by Gareth Jones
Paperback 128 pages
35 x 28.5cm
ISBN: 978-0-9545025-4-6
Oscar Wilde's classic book - his only novel - follows the fortunes of a young man of leisure in fin-de-siècle London after he makes a deal with the devil: that he will always stay young, while his portrait grows old in his place. For this new edition of the book, artist Gareth Jones re-imagines the story as a costume drama set in 1970s Paris, in a large format edition that returns the book to its origins in a magazine. You can read Time Out's review of the book here.
The typefaces used in this edition are:
Cover and headers: ITC Benguiat
Preface: Times New Roman Italic
Body text: Garamond

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Marshall McLuhan & Quentin Fiore

The Medium is The Massage

O livro é um marco editorial, pela integração de texto, imagem e layout. Os textos, selecionados de "Gutenberg Galaxy" e "Understanding Media", ganharam uma interpretação visual de Fiore. Um híbrido de livro/revista/storyboard, com textos curtos, no conhecido estilo aforístico de McLuhan, entremeados com legendas compridas, invertendo a hierarquia do texto e da imagem.

O desiger Quentin Fiore teve um orçamento limitado e apenas três semanas para fazer a produção das imagens e o projeto gráfico do livro. Recusado por 17 editoras, o livro foi publicado com uma tiragem inicial de 35 mil exemplares, atingindo rapidamente 1 milhão (somando as edições em inglês, francês, português e outros idiomas).

domingo, 24 de outubro de 2010

Carey Young

Cautionary Statement, 2007

sábado, 23 de outubro de 2010

Islã no CCBB

Sagrado Alcorão com páginas douradas
séc. 11 da Hégira, ano 1070 (equivalente ao séc. 17 d.C.)
Comprimento: 22,8 cm Largura: 15 cm
Museu Nacional de Damasco, Seção de Antiguidades Islâmicas.
(fonte: veja rio)

A mostra possui uma sala inteira dedicada à caligrafia árabe em suportes diversos: papel, pergaminho, azulejo, madeira, entalhada em osso e pedra. Apresenta também os instrumentos de escrita, como o cálamo, as penas de bambu, a goma arábica utilizada na fabricação de tinta e estojos. Na parte de arte contemporânea, destaque para quatro caligrafias de Hassan Massoudy, as fotografias de Shirin Neshat e as esculturas de Rachid Koraishi.


Abertura: 11 de outubro de 2010, às 19h
Exposição: 12 de outubro a 26 de dezembro de 2010
Entrada franca
Idealização: Rodolfo Athayde
Curadoria: Rodolfo Athayde e Prof.Dr. Paulo Daniel Farah
Coordenação e Produção: Arte A Produções

CCBB Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Tel: 21 3808.2020
De terça a domingo das 9h às 21h

Ziraldo


O Assalto ao Trem Pagador

domingo, 17 de outubro de 2010

Livro de Artista

Haverá uma sessão temática dedicada aos livros de artista no Colóquio Brasileiro de História da Arte, que acontece de 19 a 23/10 no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. A programação completa está no site do CBHA.

Livro de artista: da modernidade à contemporaneidade
Coordenadores: Maria Lucia Kern e Marilia Andrés Ribeiro
Local: Sala 2

21 de outubro de 2010
Livro de artista: objeto e reflexão
Coordenação: Maria Lúcia Bastos Kern

Maria Lúcia Bastos Kern – PUC-RS/ CBHA – Joaquín Torres-Garcia: livros-objetos e a criação da linguagem visual
Cristiana Nogueira Menezes Gomes - UERJ (MESTRE) – Além do códice: a presença do livro nos trabalhos de Leila Danziger e Edith Derdyk
Gilton Monteiro Santos Jr. – PUC-Rio (DOUTORANDO) – O Livro Experimental
Heloisa Espada Rodrigues Lima – USP – Brasil constrói Brasília, por Mary Vieira, 1959

22 de outubro de 2010
Livro de artista: objeto, editoração e circulação
Coordenação: Marília Andrés Ribeiro

Marília Andrés Ribeiro – UFMG/ CBHA – O livro de artista na Galeria Livrobjeto
Fabrícia Jordão e Marta Penner – USP (MESTRANDA) e UFPB – Experimentalismo Editorial: o livro de artista no NAC/UFPB
Maria Adélia Menegazzo – UFMS – Leitor, narrativa, fotografia: o livro na obra de Rosângela Rennó
Mariana Silva da Silva – UCS – Gestos do contato: dois livros de artista e sua relação com a fotografia

Livro de artista: objeto, limites, memória, edição, registros
Coordenação: Maria do Carmo Veneroso

Maria do Carmo de Freitas Veneroso – UFMG – Uma abordagem intermidiática do livro de artista
Amir Brito Cadôr – UFMG – Os limites do livro
Dalila dos Santos Cerqueira Pinto e Maria Luisa Luz Tavora – UFRJ (DOUTORANDA) e UFRJ/ CBHA – O problema da gaveta dos guardados
Paulo Silveira – UFRGS – A reedição como operação artística: apontamentos
Isabel Carneiro – UERJ (MESTRE) - A forma-colagem nas Notas de temporalidades inconciliáveis e nos Diários de bordo

Antonio Manuel

Isso é que é, 1970
68x51 cm



Esta obra reproduz foto feita na mostra A Nova Crítica, de Frederico Morais, realizada na Petite Galerie, do Rio de Janeiro, na qual comentando um dos trabalhos da série Inserções em circuitos ideológicos, de Cildo Meireles, ocupa todo o piso da galeria com 15 mil garrafas de Coca-Cola. Na foto reproduzida no flan, aparecem em primeiro plano Frederico Morais e Mario Pedrosa, e em segundo plano, os artistas Dionísio Del Santo, Antonio Manuel (urinando em uma garrafa de Coca-Cola), e Jackson Ribeiro. No texto que legenda a foto pode-se ler: Por uma nova crítica: Frederico Morais usou uma linguagem não-verbal, encheu a galeria com garrafas de Coca-Cola tamanho Médio." (texto no catálogo Arte Como Questão: Anos 70, Instituto Tomie Ohtake.)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Traplev Orçamentos

Centro Cultural Sérgio Porto
& Traplev Orçamentos
apresentam:

Encontros Impressos (espaço 3).
Com Daniel Steegmann (video-instalação)
+ LANÇAMENTO: TATUÍ 10
+ DISTRIBUIÇÃO: Rébus#1, 2; recibo057 e Livros Para... de Capacete Entretenimentos
+ bebidas e afins...
20 de outubro, quarta feira – 19:37h

Centro Cultural Sérgio Porto
Rua Visconde Silva s/n – Humaitá
RIO DE JANEIROTel.: (21) 2535-3846
ENTRADA GRATUITA

Encontros Impressos (espaço) é a continuação das Palestras Capacete que vinham acontecendo desde o ínicio do ano no Centro Cultural Sérgio Porto e que a partir de junho sob coordenação do artista Traplev, terá um foco através do “Espaço de Encontros” como desdobramento expandido da produção e edição de 6 novos números da publicação RECIBO de artes visuais que será produzida nos próximos 12 meses (através do edital de Revistas Cultura e Pensamento 2010). Os Encontros impressos não se restringirão a um só formato e se expandirão além do "espaço impresso".

Encontros Impressos (espaço 3) terá o artista Daniel Steegmann Mangrané que apresentará uma video-instalação + o lançamento da Revista TATUÍ 10 + distribuição da publicação independente RÉBUS e recibo057 - malambo.
- Daniel Steegmann (Barcelona 1977), apresentará o vídeo "Teque-Teque" numa instalação que joga com as características do teatro como espaço privilegiado da representação.
Usando uma breve panorâmica horizontal que é cortada, editada e recombinada ao ritmo do canto de um pássaro teque-teque, o trabalho chama a atenção para a fisicidade da imagem em movimento e sua percepção.
O vídeo se apresentará numa tela suspensa no meio do palco do teatro, permitindo aos espectadores caminhar ao redor, sentindo seu movimento em relação ao movimento do vídeo, experimentando-o em relação ao espaço e ao próprio corpo.

Daniel Steegmann Mangrané nasceu em Barcelona em 1977, onde estudou artes plásticas e fotografia. Desde 2004 mora no Brasil entre Rio de Janeiro e São Paulo. O seu trabalho foi apresentado em exposições individuais e coletivas no Brasil França, Espanha, Bélgica, Japão e Alemanha entre outros.
Atualmente é bolsista das Becas de Creación Artística 2009-2010 do MUSAC.
http://musac.es/index.php?ref=102400

- LANÇAMENTO
TATUÌ 10:
Em sequência às experiências editoriais que a REVISTA TATUÍ tem realizado, esta edição nº10 foi produzida em um processo de residência realizado entre 25 de julho e 16 de agosto de 2010 em Olinda (PE).
De sua concepção editorial Ana Luisa Lima e Clarissa Diniz convidaram Christiano Aguiar, Daniela Castro, Deyson Gilbert, Kamilla Nunes, Pablo Lobato e Vitor Cesar para editar a revista a partir de suas atuações no campo da arte: artistas e curadores e críticos e escritores e cineastas e designers e editores.
Trata-se de uma grande composição a partir dos dissensos que foram comuns, afirmando espaço para pensamentos contruídos em conjunção também com forças que se fizeram presentes a despeito da ausência.

- DISTRIBUIÇÃO:
RÉBUS#1 e 2
Rébus é uma publicação independente de tradução de textos de arte & poesia bilingue editada por Thais Medeiros. A cada edição um dos textos publicados serve como pretexto para ações poéticas. O primeiro número de RÉBUS com tradução de um conto/poesia de Tracey Emim, foi apresentado no seu lançamento por Roberto Correa dos Santos e Rosane Carneiro.
Na edição 2 de RÉBUS foram traduzidos um poema de Denise Levertov e um conto da artista surrealista Leonora Carrington. Além das traduções, foram publicados nessa edição dois poemas de Beatriz Bastos. Tatiana Dager, inspirou-se no conto de Carrington para fazer um "filme-performance" em parceria com Glaucia Mayer e Marcela Maria. O filme foi apresentado no lançamento, realizado na livraria do Museu da República com trilha sonora de Ícaro dos Santos.
A edição 3 que deve sair nos próximos dias, terá tradução de um conto do escritor John Dufresne e um texto de Roberto Correa dos Santos e outras surpresas.
recibo057 - malambo
recibo057 (quinto número de recibo) é um desdobramento do programa de residência em rede realizado entre outubro de 2009 no lugar a dudas (laboratório de investigação e confrontação da reflexão crítica para difusão das práticas artísticas contemporâneas) localizado em Cali na Colômbia. Com 3 mil exemplares esta edição especial foi financiada pelo Centro Cultural da Espanha de São Paulo e AECID com distribuição em alguns países da Iberoamérica.


RECIBO é uma publicação experimental de artes visuais que surgiu em 2002 em Florianópolis editada pelo artista Traplev. A publicação também se define como uma plataforma de "distribuição gráfico-curatorial" que tem como intuito agenciar projetos e ações relacionadas às práticas artísticas de circulação e dispersão de idéias.

Em 2010 RECIBO é uma das 4 revistas selecionadas no Edital Cultura e Pensamento na qual produzirá 6 novos números durante os próximos 12 meses.RECIBO também é a publicação brasileira convidada pelo Museu de Arte Contemporanea de Castilla y León (MUSAC) da Espanha a participar do projeto editorial especial da Revista Pulgar da Venezuela que irá reunir publicações independentes da América Latina e que, por meio do apoio de intercâmbio cultural do Ministério da Cultura do Brasil, o editor de recibo, o artista Traplev estará presente no lançamento no próximo dia 23 de outubro no MUSAC, (em breve lançamento no BRASIL).

Traplev Orçamentos é uma plataforma colaborativa que produzir e publica planos relacionados as práticas artísticas como: projetos curatoriais, encontros, seminários, edição de impressos, expedições temporárias, etc. Coordenado por Traplev desde 2005, nas cidades onde se encontra.
PRÓXIMO LANÇAMENTO::::::::: recibo88 - sobre a noção de despesa ::::::::
pelo edital cultura e pensamento: novembro/dezembro 2010::::::


TRAPLEV

Waltercio Caldas


Crítica do Milagre


Etmologicamente, a palavra crítica deriva do grego “Krimein”, termo que possui estreita relação com a palavra “Krisis” e que significa quebrar, dividir em pedaços. Nesse sentido, criticar alguma coisa significaria despedaçar aquilo que observamos mediante a análise de suas partes determinantes. Colocar em crise tanto o objeto quanto a ideia que dele previamente fazemos para, só a partir daí, livres de todo condicionamento anterior, traçarmos sobre ele um juízo. Logo, pode-se concluir ser essencial à crítica duas coisas: primeiro, um juízo apto à análise, segundo, um objeto a ser dissecado.

O estranhamento de Crítica do Milagre provém precisamente do caráter paradoxal de sua proposição, ou seja, de sua tentativa de analisar aquilo que, por excelência e definição, é “não-analisável”, pois da ordem do divino. Frente a essa indefinição, o artista opera no sentido oposto daquele do positivista: não se importa com o desvelamento da razão subjacente ao fenômeno, mas sim com aquilo que o define enquanto tal, ou seja, sua opacidade, seu sentido de aparição pura e unilateral. Resta assim ao autor a positivação do silêncio de seu objeto: incessante reafirmação da negatividade de seu conteúdo mediante a exposição exemplar do caráter “indivisível” de um discurso que jamais se realiza ou se expõe. “Crítica do milagre” torna-se, assim, uma obra inexoravelmente fechada. Volume do qual nunca conseguimos passar da capa. Livro cuja página de rosto, repetida incessantemente, nos posta como o evangelista em Damasco: cegos frente à face do próprio Deus.

Tal qual exposto por Caldas, o milagre opera aqui de modo semelhante ao da especulação financeira. Ganha corpo e relevo exatamente ali onde nega acesso a sua estrutura interna, sua razão de ser. Conseguindo deste modo operar (milagrosamente, redundantemente diríamos) sobre o mundo concreto e objetivo à revelia de qualquer lastro propriamente material. Torna-se explícito, assim, o modo como, na economia dos fatos, prescidem os objetos de razão e motivo para atuar concretamente sobre o palco da existência. Pois, à semelhança da vontade divina, é exatamente na condição de verbos que eles encarnam sua face capital. (via à sombra do futuro)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Gerard Huerta

Gerard Huerta é mais conhecido como autor do logotipo da banda AC/DC. Ele tem feito trabalhos com lettering em anúncios e capas de revistas

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Alphabeasties



No ordinary abecedarian, this typographical trip will wow design fans and suggest creative projects with letterforms. The book s introduction speaks affectionately of typefaces just like people, they look different and have different personalities before embarking on a thrilling spin through the alphabet. The first spread presents an alligator s silhouette, made up of capital and lowercase As, as the repeated word algae forms green strands around it. A bat shaped from gothic Bs holds vampire connotations; tall, skinny Gs evoke the height of a giraffe that hides behind leafy, vertical folds; and breathless italic Rs make a rabbit seem poised to leap. Werner and Forss, a debuting team of graphic designers, devote page borders to extra wordplay: a C becomes the curved back and tail of a cat, a K s extended foot kicks a soccer ball, a cursive L is a lasso and rounded Ps nestle in a pod. Innovations arrive several to a page, rewarding repeat visits and encouraging readers to muse on the power of type and all that letters and words can imply or insinuate. (via amazon)

Henri Michaux

chinese ink

domingo, 3 de outubro de 2010

Jenny Holzer

Truismos - A Propriedade Privada Criou o Crime

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Wassily Kandinsky



Sucession, 1935

Existem diversas referências à música na obra do pintor russo. Nesta pintura, sinais abstratos são dispostos em linhas, como notas musicais em uma pauta.

Daniel Santiago


Alfabeto no plural