quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Jean-Jacques Tachdjian


Copie e Cole
(meus votos de Ano Novo)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Anna Bella Geiger

Sobre a Arte, 1976
26 x 19 cm, xerox. Rio de Janeiro. Tiragem: 100 ex.

O Novo Atlas I, 1977

No “Novo Atlas nº 1” de 1977 Anna Bella Geiger dedica a este espaço um segundo mapa mundi, em que traça os limites e a esfera de referência da arte dentro dos quais a / o artista e sua obra têm que se situar, sobretudo se ele ou ela vivem no Brasil.

Nessas relações e alusões, espelham-se representações do mundo e concepções de arte que, assim como os mapas, também produzem uma realidade, na medida em que o representam. Anna Bella Geiger reúne em linhas datilografadas diversos topoi sobre arte, às vezes legíveis, outras vezes encobertos pelas formas de continentes ou obscurecidos por superposições parciais de letras e grupos de palavras. Esses topoi determinam os parâmetros de sua percepção, na medida em que funcionam como asserções paradigmáticas sobre a relação entre as supostas orientações dominadas e marginais, estilos internacionais e nacionais ou sobre a distinção entre centros e periferias, províncias e metrópoles, recepções, heranças, tradições, influências e esferas de validade, dependências e espaços livres.

A pseudo-objetividade da cartografia, que em sua representação criteriosa estabelece critérios, é desmascarada nos quatro mapas mundi subseqüentes do “Novo Atlas I”. A imagem do mundo aparece determinada por diferentes indicadores: na trama do quadriculado regular do espaço, como divisão das reservas de petróleo, na relação entre regiões desenvolvidas e subdesenvolvidas e na dependência da primazia cultural da Cultura Ocidental. O confronto de diversos sistemas de orientação deixa claro que orientação, como a própria língua denuncia, tem sempre uma direção determinada, que estabelece a imagem da realidade, na medida em que se torna a perspectiva da percepção. No mapa a realidade aparece como relação ou atitude e, deste modo, relativa às diversas relações que se estabelecem. Assim como a suposta neutralidade do mapa é pura ficção, sua representação espacial não passa de uma projeção. A realidade deixa de aparecer como ilusão, passando a ser fingimento, simulação.

As outras seqüências do “Novo Atlas I e II” e outras obras-padrão, seguem o modelo do abecedário, em que o cruzamento de textos, mapas, quadros, imagens são construídas e reunidas sob o titulo comum de “Iniciações Primárias”. A fabricação de ficções baseia-se em processos de seleção e identificação em que se transmitem e desenvolvem identidades. As leis desta fabricação são analisadas pela artista desde o começo dos anos 60, em sua discussão com o abstracionismo geométrico e informal, sobretudo no trabalho que realizou no Atelier do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, de que é um dos representantes mais proeminentes. A passagem da mancha amorfa e anônima para o contorno novamente reconhecível de um determinado continente, como mostra a estampa borrada do “Novo Atlas I”, é um jogo com os esquemas de percepção, que desdobra seu potencial no âmbito de um determinado contexto, através da transformação, metamorfose e alteração.
Karin Von Stempel
Tradução: Luciana Vilas Boas


(imagens do livro de Martha Hellion, Libros de Artista. Turner, 2001)


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Paula Scher

Best of Jazz - CBS
Outros trabalhos de Paula Scher

domingo, 27 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Matthew Higgs

How Much is Enough? 2008
framed book page, unique 36 x 28 cm

'Photograph of a Book (Art Is To Enjoy)', 2008
C-print, 29 x 21.5 cm
Edition 1/10 + 2 AP
(Photography by Anne Collier)



Aqui tem um texto a respeito de uma exposição de Matthew Higgs na Saatchi Gallery.






Framed book cover, 17 1/4 x 14 3/4 inches
collection Elyse Goldberg, NYC

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Gene Federico

Woman´s Day, 1953

Este anúncio de Gene Federico ficou célebre
Mr. Federico used headlines as an armature to carry visual messages and used type to approximate sounds on the printed page. One of his most memorable designs, a 1953 advertisement for Woman's Day magazine, typifies his brand of letter-form manipulation through surprising shifts in scale and juxtapositions. Atop a large, white-on-black headline, ''Going Out,'' a woman rides a bicycle, its wheels made from the two ''o''s.
The ad was part of a long-running campaign to convince potential advertisers that three million devoted readers went out of their way to buy Woman's Day. The ads succeeded in attracting attention and new business, but just as important, they proved that a simple, visual idea worked in a medium that was known for verbal overstatement. (NY Times)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ruth Ansel



Enzo Mari




























L´Altalena / Seesaw / Balançoire / Die Wippe / Gangorra


A primeira edição de "L'altalena" (Balancé) foi realizada pela Danese em 1961. Reeditada em 1980 com uma roupagem diferente, é agora re-proposta pela Corraini Edizioni retomando o formato do projecto original. "L'altalena" é um livro e é também um jogo onde as páginas se desdobram e os animais se encaixam, sobrepõem, tentanto manter o balanço. Um livro sem palavras mas que fala às crianças, das formas, das quantidades, do peso e do equilibrio.
Do mestre
Enzo Mari. (via blog da livraria velhotes)

Marcel Broodthaers



Un Coup de dés jamais n'abolira le hasard (A Cast of the Dice will Never Abolish Chance), 1969.

Illustrated book with twenty photolithographs based on the poem by Stéphane Mallarmé, page (each): 32.5 x 24.7 cm; overall (book): 32.5 x 25 x 3 cm.
Publisher: Wide White Space Gallery, Antwerp and Galerie Michael Werner, Cologne.
Printer: Vereman, Antwerp. Edition: 90.

Marcel Broodthaers (Belgian, 1924-1976)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hugo Werner

Acima, detalhe de uma colagem usada para fazer o convite da exposição de cartazes do Hugo na Galeria Quina, que fica ali no Maletta.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Endre Tót

Night Visit to the National Gallery, 1974
Beau Geste Press, Devon (England)
18 x 10.5 cm, 22 pag.
edition 500

Night Visit to the National Gallery is a sequence "in which a blackened silhouette of each painting is set alongside the details provided on the gallery labels, often the only part to which the hurried tourist pays attention". (Cathy Courtney)

Endre Tót, born in Sümeg, Hungary,1937 is a Hungarian artist who lives and works in Cologne, Germany. Tot participated in Fluxus[1] movement and is well known for his Mail art projects, the use of xerox copies and usage of rubber stamps with clear conceptual text declarations. In some of them Tot declares: "We are glad if we are happy".[2] In 1999 he shows "Who's Afraid of Nothing? Absent images" at Museum Ludwig, Cologne, a continuation of a project called "Nothing is not nothing".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ana Aly

Cidade
incluído no livro Objetos Diretos, de 1981

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Keith Haring

Nina's Book of Little Things




Este livro foi feito para dar de presente de aniversário para a Nina, filha do artista Francesco Clemente.






PS: De novo eu fiz a postagem e a Cosac Naify lançou uma edição em português do livro (o outro foi Na Noite Escura, do Bruno Munari). A edição brasileira tem um depoimento da Nina, agora com 28 anos. Para adequar ao leitor brasileiro, a editora empreendeu um cuidadoso trabalho de desenho e ajuste das imagens e da fonte – desenvolvida a partir da letra do Keith Haring.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Edouard Manet


Le Corbeau = The Raven: Poème / Par Edgar Poe;
Traduction Française de Stéphane Mallarmé;
Avec Illustrations par Édouard Manet.
Paris: R. Lesclide, 1875.

Litogravuras de Manet para "O Corvo" de Edgar Allan Poe (1875), tradução de Stéphane Mallarmé
Encontrei uma edição em PDF na Biblioteca do Congresso. Tem outras pérolas disponíveis na página de Livros Raros e Coleções Especiais.