Gates of Heck, 1998
sábado, 31 de outubro de 2009
Gary Panter & Charles Burns
Gates of Heck, 1998
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
André Vallias
Curso iniciando no dia 10 de novembro Inscrições pelo tel. (21) 2286-3299 ou pelo sitewww.polodepensamento.com.br
Como fica a poesia numa cultura que se liberta gradativamente do papel? Uma reflexão sobre o conceito de "poema". Será feito um breve panorama da criação poética em meio digital, através da exibição comentada de vídeos e obras interativas.
4 aulas às terças-feiras, das 19h30 às 21h30
10 de novembro
Poesia concreta. Ideograma, alfabeto fonético e a "pós-escrita".
17 de novembro
Os primeiros poemas feitos em computador. Permutação, recursão e cibernética.
24 de novembro
Do poema semiótico à poesia genética. A biologia da comunicação.
1 de dezembro
Nomadismo, oralidade e pluri-linguismo no espaço "ciberal". Os bastidores de um poema interativo.
André Vallias é poeta, designer gráfico e produtor de mídia interativa. Organizou a primeira mostra internacional de poesia feita em computador p0es1e - digitale dichtkunst (Alemanha, 1992). Em 2004, recebeu o IV Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia pelo poema interativo ORATORIO.
Clique aqui para se inscrever
POP-Pólo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso, 103 - Jardim Botânico - CEP 22461-060
Tel. (21) 2286-3299 e 2286-3682
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Rex Time
"A manchete estampada em letras maiúsculas na capa da primeira edição do Rex Time, publicado em 3 de junho de 1966, dava conta da postura do grupo. “Aviso: É a Guerra” era o título do editorial escrito pelo poeta e jornalista Thomaz Souto Correa, que anunciava: “Tem gente que, depois de pensar e sofrer bem, achou que do jeito que está a situação das artes plásticas no Brasil não pode continuar. E, sempre pensando bem e sofrendo mais ainda, eles resolveram dar um grito de ‘basta!’. (...) Essas gentes são os Rex, que me pedem para comunicar e eu comunico”. O grupo queria pôr fim às relações viciadas das instituições culturais, das galerias e leilões. Buscando espaço para a nova produção artística, os Rex “baixam a ponte levadiça, pois a guerra é justamente para levar mais gente para dentro do castelo”. Em quase um ano de atividade marcado pelo humor e pela ironia, promoveram conferências, sessões de filmes experimentais e documentários, organizaram cinco exposições, uma delas reunindo jovens artistas, e editaram cinco números do jornal Rex Time".
editado pela Alameda, R$ 45 (272 páginas)
http://issuu.com/amir_brito/docs/rex_time
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Sonia Lins
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Temporada de Projetos
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
São Jerônimo
O gabinete de leitura que aparece no filme A Última Tempestade, de Peter Greenaway, é baseado na pintura acima.
Augusto de Campos e Julio Plaza
REDUCHAMP é um poema-ensaio, num livro-poema em que Augusto de Campos reinventa a crítica da arte. Ilustrado com iconogramas do artista e teórico Julio Plaza, os autores expõem em imagens e versos, pura prosa porosa, a poética de Marcel Duchamp. Lançado em 1976, numa edição dos autores, o livro é resultado de uma parceria das mais inovadoras e de fundamental importância para as artes gráficas e suas relações com a poesia no Brasil, que se iniciou com POEMÓBILES (1974, reeditado em 1985) e CAIXA PRETA (1975). Duchamp é um iniciador. Ele já estava lá, antes, profanando o que era considerado estético, transformando um gesto filosófico em obra de arte: (texto retirado do site da editora)
A primeira edição foi publicada pelas Edições S.T.R.I.P (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Poética).
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Simon Grennan e Christopher Sperandio
Grennan e Sperandio fazem quadrinhos de um modo inusitado. Eles entrevistam pessoas e apresentam o trabalho na forma de HQs. Invisible City recolhe entrevistas com trabalhadores noturnos, incluindo uma dançarina exótica, o gerente de uma copiadora e um zelador. Jovens ingleses contam seus sonhos do passado e do futuro em Here is wherever.
Marilá Dardot
Sebo faz parte da caixa Arquivo, que acompanhou a exposição Sob neblina [em segredo], no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, em 2007.
Clique aqui para abrir o livro.
Clique aqui para visitar o site de Fabio Morais.
Clique aqui para visitar o site de Marilá Dardot.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Jorge Macchi
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Hangul
Hangul: Mais Que um Alfabeto
Hoje é o aniversário do alfabeto coreano, conhecido pelo nome Hangul. É o único alfabeto que tem a data de criação conhecida, graças a um documento oficial.
Criado pelo rei Sejong, o Grande, e promulgado em 1446, o alfabeto coreano é considerado por lingüistas a escrita mais lógica, original e prática do mundo e um estudo feito pela ONU colocou o Hangul como a mais adequada para dar conta das 2.900 línguas sem escrita conhecidas no mundo de hoje. A Unesco instituiu, em 1989, o Prêmio Rei Sejong em prol da erradicação do analfabetismo no mundo e tombou o código de escrita no Programa Memória do Mundo, em 1997. A mostra reúne livros antigos, pinturas, cerâmica, caligrafia e objetos diversos, além de contar com o documentário Hangul, O Nascimento de uma Grande Escrita (Coréia do Sul, 2003), de Seung-Chang Baik.
Data: de 4 a 30 de outubro de 2008
Local: Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 – terça a domingo das 10h às 20h.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Agráfica
"Não posso dizer que todos os artistas que participam do álbum — um total de 20 — tenham influências diretas de Edgard Braga. Mas a idéia de fazer um trabalho dessa natureza começou a esquentar na minha cabeça depois que vi uma exposição com poemas dele, no Centro Cultural, em novembro de 84, alguns meses antes de sua morte", diz Gilberto. Se a linguagem de cada um dos artistas trafega por vias múltiplas, pelo menos um ponto de confluência existe: o revide à camisa-de-força da linguagem tradicional, com uma imantação entre a poesia, as artes plásticas e o desenho pessoal, intransferível. O processo serigráfico, comandado por Omar Guedes, propaga também o ruído da produção artesanal num ambiente hiperindustrializado.
"Esse algum é quase totalmente feito à mão. O fato de ser um produto de artesanato, num contexto pós-industrial, pesa como um importante fator de linguagem. Além disso, a escrita à mão quebra todo um costume ocidental de leitura. Ela é muito provocativa", cutuca Gilberto, remetendo-se aos estudos de Ezra Pound — via o filólogo Ernest Fenolosa — sobre o ideograma chinês. Para o oriental, o exercício da caligrafia é uma arte maior e milenar. A própria escrita chinesa joga com lances de semelhança com o objeto que procura representar, buscando sua essência em mínimos traços. "Uma vez que não existe na China uma nítida diferenciação entre pintura, caligrafia e poesia, o poeta é muitas vezes calígrafo e pintor", esclarece o italiano Girolano Mancuso, citado no livro Ideograma, de Haroldo de Campos. O Ocidente é que separou e complicou tudo.
No álbum AGRÁFICA, a dissolução das fronteiras entre a poesia e a pintura é tocada a sutis pinceladas e caligrafias multiformes. O cineasta Júlio Bressane entra com um "quase pictograma" do Rio de Janeiro: na palavra RIO, em fundo azul, está embutido o Pão de Açúcar. Décio Pignatarí psicografa Oswald de Andrade. Gilberto José Jorge, também. O artista plástico Aguillar, cujos trabalhos normalmente são supercoloridos, surpreende com um caligrama em preto e branco. Gô — também artista plástica, poeta, compositora e letrista — traça gestuais que tendem talvez a simbologias mágicas. São apenas alguns exemplos. No álbum estão reunidos ainda: Ângelo Marzano, Arnaldo Antunes, Betty Leirner, Edgard Braga, Fábio Moreira Leite, José Guilherme, Júlio Plaza, Mariana Pabst Martins, Leon Ferrari, Marsiano, Renato Lelé Maia, Salvador Martins, Silvana Lacreta, Tadeu Jungle e Walt. B. Blackberry.
"A caligrafia quebra a sintaxe do poema. Apesar de ser uma prática bem antiga, é umaforma nova do fazer poético. E ainda recupera um aspecto mágico da escrita. Há trabalhosque, se fossem feitos em off-set, perderiam esse significado mágico. E aí entra também a importante contribuição da serigrafia", afirma Gilberto, lamentando as fatais incompreensões.
Ademir Assunção
Caderno 2
Estadão, 02 de julho de 1987
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
Julius Hyginus
Versão carolíngea de um poema grego de Aratus, que viveu na Ásia menor no séc. III aC. Este poema é uma obra coletiva: a tradução (incompleta) feita por Cícero em sua juventude foi terminada por Hugo Grotius e teve os desenhos acrescentados por Julius Hyginus. O poema fala de fenômenos celestes, os desenhos representam constelações e signos zodiacais.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Jan Voss
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Pincel
Este ideograma para a palavra pincel é um desenho esquemático de quatro dedos abertos segurando um pincel na posição vertical, mostrando a posição correta para segurar o instrumento de pintura e de caligrafia que veio do oriente.