segunda-feira, 28 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
Bruno Munari
Um site em homenagem a Bruno Munari tem informações complementares, biografia, ano de publicação e o nome de todos os livros do designer italiano. Ano passado, em comemoração aos 100 anos de seu nascimento, teve uma mostra Bruno Munari na Itália.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Joan Brossa
Picasso tomou um selim e um guidão, colocou um sobre o outro e voilá, uma cabeça de touro.
O desenho de uma cabeça de boi, depois de sucessivas simplificações, formou a letra A. Nesta tabela, Adrian Frutiger mostra a origem comum de alfabetos tão diversos quanto o grego, o romano, o árabe e o hebraico, e o brâmane.
Tomar um elemento existente (uma letra do alfabeto) e transformá-lo em outro objeto, fazer o símbolo voltar a ser ícone. Do objeto ao poema, o percurso de Joan Brossa.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Ulises Carrión
A LEITURA
Para ler a velha arte, basta conhecer o alfabeto.
Para ler a nova arte devemos apreender o livro como uma estrutura, identificar seus elementos e compreender sua função.
Podemos ler a velha arte acreditando que a entendemos, e podemos estar errados.
Tal engano é impossível na nova arte. Você só pode ler se você compreender.
Na velha arte todos os livros são lidos da mesma maneira.
Na nova arte cada livro requer uma leitura diferente.
Na velha arte, ler a última página leva tanto tempo quanto ler a primeira.
Na nova arte o ritmo da leitura muda, aumenta, acelera.
Para compreender e apreciar um livro da velha arte é necessário lê-lo completamente. Na nova arte você NÃO precisa ler o livro inteiro.
A leitura pode parar no momento em que você compreendeu a estrutura total do livro.
A nova arte torna possível uma leitura mais rápida do que os métodos de leitura dinâmica.
Existem métodos de leitura dinâmica porque os métodos de escrita são demasiado lentos.
Ler um livro é perceber sequencialmente sua estrutura.
A velha arte ignora a leitura.
A nova arte cria condições específicas de leitura.
O mais longe que a velha arte chegou, foi levar em consideração seus leitores, o que já foi longe demais.
A nova arte não discrimina leitores; não se dirige aos viciados em leitura nem tenta roubar o público da televisão.
Para poder ler a nova arte, e para compreendê-la, você não precisa gastar cinco anos em uma faculdade de letras.
Para ser apreciados, os livros da nova arte não necessitam de cumplicidade sentimental e/ou intelectual dos leitores em matéria de amor, política, psicologia, geografia, etc.
A nova arte apela para a habilidade que cada homem possui para compreender e criar signos e sistemas de signos.
(traduzido por Amir Brito)
El Arte Nuevo de Hacer Libros, do artista e poeta mexicano Ulises Carrión foi publicado na revista Plural em fevereiro de 1975. The New Art of Making Books foi publicado em Kontexts no. 6-7, 1975, e impresso pelo Center for Book Arts nesse mesmo ano, a pedido do autor e distribuído gratuitamente para os membros do Centro. Ulises iniciou a livraria Other Books and So em Amsterdam em 1975. Ele faleceu em 1989. Este ensaio também foi publicado
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Mutus Liber
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Bernard Heidsieck
terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Allen Ruppersberg
The New Five Foot Shelf of Books by Allen Ruppersberg has been in the center of several art performances, during which the artist has offered himself one copy of the book and dedicated it to the persons in the audience.
The book measures 23,50 cm x 16,50 cm by 5,50 cm
• Contains 21 printed 32-page signatures, a total of 672 pages
• Paper : Offset Munken 90 g Main 1.8
• The signatures are stitched with coton thread
• Quadri cover 240 g
• Printed and bound by Herissey, Evreux
Produced in 2003 by Editions Micheline Szwajcer & Michèle Didier.
Co-published in 2003 by Editions Micheline Szwajcer & Michèle Didier and International
Center of Graphic Art of Ljubljana.
José Lino Grünewald
Deste poeta, destaco um soneto, publicado em "Escreviver":
Difícil responder a tal pergunta
A pergunta que o tempo eternizou
Pois se alguém com alguém sempre ficou
São só dois corpos vãos que a vida ajunta.
O que é sonhar, cismar ou divagar
Definir o que é flama, fé ou flor
São flácidas palavras sem valor
Os fáceis pensamentos cor do ar.
Restaria esta inútil melopéia
De quem burila o texto e logo ri
Do verbo que se quer visão e idéia.
Mas neste espelho me olho e vejo a ti
E ganho o conhecer renovador.
A resposta é você. O que é o amor?
domingo, 13 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Pierre Soulages
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Descrição do Egito
Um site com as imagens e textos dos 11 volumes da "Descrição do Egito", publicado em 1798. Obra encomendada por Napoleão Bonaparte, registra todos os seres viventes, hábitos, costumes, arquitetura, objetos, tudo que existe no Egito, descrito e desenhado.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Lotus Lobo
Maculatura, 1970
150 x 170 cm
terça-feira, 8 de abril de 2008
Caderno de Viagem
Os desenhos de cenas, pessoas e lugares visitados, assim como as descrições verbais de situações, usos e costumes, tão comuns em relatos de viagem, são substituídos por diversos tipos de escrita.
A caligrafia como registro de um percurso. Os desenhos caligráficos preenchem um caderno de páginas sem pautas, em que as linhas imitam o movimento da escrita, como se o texto fosse escrito em uma língua estrangeira.
Em páginas alternadas, escritas inventadas e outras existentes, algumas extintas ou desconhecidas pela maioria das pessoas, de modo a dificultar a distinção entre um e outro tipo. Por comparação, a imitação da escrita foi o suficiente para sugerir a existência de um texto escrito onde havia apenas desenhos.
As linhas contínuas, sinuosas, são distribuídas pela página de modo que o conjunto de sinais, em fileiras ou colunas, também forme um desenho. O livro remete às miniaturas medievais, onde a cor serve para integrar imagem e texto no espaço da página. A caligrafia é um meio para chegar ao livro.
Outras páginas deste caderno podem ser vistas aqui