Cartazes tipográficos (alltype poster) é uma das especialidades deste holandês. Os exemplos acima foram feitos para divulgar exposições no Stedelijk Museum de Amsterdam.
A reprodução está muito pequena - foram publicados na revista Idea na década de 1980 - mas dá para ver que ele usa ideogramas, fragmentos de letras árabes e caligrafia latina na mesma imagem.
'An Alphabet' is made up of 26 silkscreen prints, each signed and numbered by the artist, in an edition of 60 with 5 artist proofs. 10 sets of the prints available individually, the rest as portfolios presented in a buckram covered archive box. The screenprints were proofed and editioned in London by Coriander Studio and are printed on 300gsm Velin Arches paper.
(via Art Rabbit).
Cena do filme de Frederic Rossif, realizado em 1971, mostrando o pintor em ação. O sujeito está com 87 anos, e faz há quase 50 anos estas pinturas caligráficas.
Letras compostas com a técnica da descolagem, que consiste em camadas de cartazes rasgados. A montagem permite ler "mot", "nu" e "mental" ou "monumental", uma referencia ao tamanho das letras.
cartaz para a peça de Tchekhov Les trois soeurs (As três irmãs)
Cap-Vert, 2002
Alguns dos cartazes de Catherine Zask são impressos em serigrafia, como este acima. A maioria tem apenas duas cores, e um efeito de sobreposição por transparência.
Catherine Zask (1961) is a French graphic artist and designer. She graduated from the ESAG (Paris) in 1984. Started her career in 1985 as an independent designer, works with cultural institutions and private-enterprises. In 1993 she was a resident at the Academie de France in Rome (Villa Medici) where she created Alfabetempo, a weird typeface. Zask has won several awards, including the Grand Prix of the 20th International Biennial of Graphic Design Brno in 2002. She is a member of the AGI, Alliance Graphique Internationale.
Leia uma entrevista (em inglês) no pixel creation. O vídeo abaixo tem alguns cartazes em animação:
A geometria foi importante para o desenvolvimento de um conjunto de nove livros, em que cada um deles é formado por apenas uma das letras maiúsculas do alfabeto latino cujo desenho é simétrico.
A idéia de utilizar letras simétricas surgiu do estudo da história do alfabeto e do seu desenvolvimento como escrita bustrofédon, em que as palavras seguem o caminho do boi arando, uma linha deve ser lida da direita para a esquerda, e a seguinte da esquerda para a direita. Para facilitar a continuidade da leitura, houve a necessidade de letras que pudessem ser lidas nos dois sentidos. As letras foram seccionadas nos eixos vertical e horizontal. O livro foi organizado pelo arranjo das letras, pela combinação de seus fragmentos utilizando figuras de retórica como a inversão, a reversão de caracteres e sua reorganização. Em cada página uma das metades da letra é impressa, em um jogo com o espaço do papel. Colocar uma metade da letra no limite da página faz pensar que a outra metade está na página seguinte, mas quando aparece em outra posição, a superfície se torna ativa.
Com este trabalho, participei da Mostra Internacional de Poesia Visual e Livro de Artista que aconteceu na Argentina. Aqui tem um diagrama que mostra como montar um livreto de oito páginas utilizando um corte e dobrando uma única folha. Por isso o nome, qualquer livro neste formato pode ser desdobrado e voltar a ser uma folha de papel.
Brunhilde et son destin, 1977. Cópia do livro Mirror of venus by Wingate Paine / with words by Françoise Sagan & Federico Fellini (Random House New York). 66 páginas duplas, 30 x 23 x 2,5 cm
(imagens do livro Anselm Kiefer et la poesie de Paul Celan, de Andrea Lauterwien)