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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Seiichi Niikumi


 river / sandbank



a água do rio e o banco de areia

sábado, 4 de maio de 2013

Shitao

Um dos mais famosos pintores da China, conhecido também como "Monge Abóbora Amarga" (1642–1707). Ele escreveu "A pincelada única", manual de pintura e caligrafia que mostra a presença do tao na pintura chinesa.

terça-feira, 23 de abril de 2013

quinta-feira, 28 de março de 2013

Pincel japonês

 O pincel acima tem pelo de boi e de lobo. Existem lojas com mais de 150 tipos de pincel chinês, com pelos de animais diversos (o pelo de lobo é um dos mais caros, mais macios e difíceis de obter). Cada tipo é adequado para uma finalidade diferente.
http://ewiart.tripod.com/id5.html

domingo, 11 de março de 2012

Jorge de Sousa Braga


A última pincelada

Viveu em tempos um pintor que nunca conseguia acabar de pintar uma ave, fosse ela uma cegonha ou uma garça. Quando se preparava para dar a última pincelada, ela levantava voo.

E o pintor ficava muito tempo ainda a persegui-la com o pincel no céu azul...

Jorge de Sousa Braga

domingo, 15 de janeiro de 2012

Koshon

Head of a monk bearing an inscription on the interior
By Koshon. Japanese, A.D. 1328. Wood.
Museum of Fine Arts, Boston.
Published in sign, image, symbol, a book edited by Gyorgy Kepes

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Xu Bing


"A Case Study of Transference"
Video Still of Installation

domingo, 30 de outubro de 2011

Reflorestamento

Sunji Niinomi

Campanha Ecológica

Ryuichi Yamashiro (Japanese, born 1920)

1954. Silkscreen, 41 x 29" (104.1 x 73.6 cm).acervo Moma

Campanha de reflorestamento. O ideograma árvore, repetido, forma a palavra "bosque". Um "bosque" com mais uma "árvore" forma a palavra "floresta".

terça-feira, 19 de julho de 2011

Zao Wou-Ki





Je ne parle pas un mot de français. Michaux pas un mot de chinois. On se comprend très bien. Notre langage commun, c’était la peinture.
l’art de Michaux, même quand il est peint, est un art de l’Ecrit. D’où cette fascination pour l’encre qui symbolise à elle seule le point de rencontre entre écriture et peinture. D’où cet intérêt constant pour la calligraphie chinoise où un caractère est à lui seul poème et dessin.
J’admirais beaucoup, de mon côté, le graphisme de Michaux, la liberté de son trait, l’originalité de ses idéogrammes occidentaux, coupés de toute signification sémantique. Son art est lié à une certaine façon d’écrire, à l’invention d’un vocabulaire de signes qui n’appartiennent qu’à lui.
Zao Wou-Ki



Eu não falo uma palavra de francês. Michaux não fala uma palavra de chinês. Nos compreendemos muito bem. Nossa linguagem comum é a pintura.
A arte de Michaux, mesmo quando ele pinta, é uma arte da escrita. De onde vem esta fascinação pela tinta que simboliza por si mesma o ponto de encontro entre a escritura e a pintura. De onde seu interesse pela caligrafia chinesa onde um caractere é ao mesmo tempo poema e desenho.
Eu admiro muito, de minha parte, o grafismo de Michaux, a liberdade de seu traço, a originalidade de seus ideogramas ocidentais, livres de toda significação semântica. Sua arte é ligada a uma certa maneira de escrever, à invenção de um vocabulário de signos que não pertencem a mais ninguém a não ser a ele.
Zao Wou-Ki

segunda-feira, 16 de maio de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O que é um cérebro eletrônico?

What is the Electric Brain?


The graphic means "computer" in Chinese. Actually, it consists of two characters that literally mean "electric brain," which the Chinese read as "computer." (read more at http://www.halfhill.com/ebrain.html)

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

The enso in Japanese art

An enso is a circle that forms an important theme in Japanese art:


Torei, Enso

The Zen symbol "supreme" is an enso, a circle of enlightenment. The Shinjinmei, written in the sixth century, refers to the Great Way of Zen as "A circle like vast space, lacking nothing, and nothing in excess," and this statement is often used as an inscription on enso paintings. The earliest reference to a written enso, the first Zen painting, occurs in the Keitokudento-roku, composed in the eighth century:

A monk asked Master Isan for a gatha expressing enlightenment. Isan refused saying, "It is right in front of your face, why should I express it in brush and ink?"

The monk then asked Kyozan, another master, for something concrete. Kyozan drew a circle on a piece of paper, and said, "Thinking about this is and then understanding it is second best; not thinking about it and understanding it is third best." (He did not say what is first best.)

Thereafter Zen circles became a central theme of Zen art. Enso range in shape from perfectly symmetrical to completely lopsided and in brushstroke (sometimes two brushstrokes) from thin and delicate to thick and massive. Most paintings have an accompanying inscription that gives the viewer a "hint" regarding the ultimate meaning of a particular Zen circle. The primary types of enso are: (1) Mirror enso: a simple circle, free of an accompanying inscription, leaving everything to the insight of the viewer. (2) Universe enso: a circle that represents the cosmos (modern physics also postulates curved space). (3) Moon enso: the full moon, clear and bright, silently illuminating all beings without discrimination, symbolizes Buddhist enlightenment. (4) Zero enso: in addition to being curved, time and space are "empty," yet they give birth to the fullness of existence. (5) Wheel enso: everything is subject to change, all life revolves in circles. (6)Sweet cake enso: Zen circles are profound but they are not abstract, and when enlightenment and the acts of daily life-"sipping tea and eating rice cakes"-are one, there is true Buddhism. (7) "What is this?" enso: the most frequently used inscription on Zen circle paintings, this is a pithy way of saying, "Don't let others fill your head with theories about Zen; discover the meaning for yourself!" via Shambala Zen Art Gallery


Calligraphy by Kanjuro Shibata XX

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Shitao

As anotações sobre pintura do Monge Abóbora-Amarga
Tradução e comentário da obra de Shitao
Pierre Ryckmans
Tradução de Carlos Matuck, Giliane Ingratta eTai Hsuan An
Editora da Unicamp

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Kanji


uma prateleira em forma de ideograma

quarta-feira, 16 de junho de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

Sofu Okabe



A era dos mitos: Animal Divino, 1961

domingo, 21 de março de 2010

Ideogramas na China

O chinês, língua feita para a caligrafia* (1). A que induz, que provoca o traçado inspirado.

O signo apresenta, sem forçar, uma ocasião de voltar à coisa, ao ser que só precisa insinuar-se dentro, na passagem, expressão que realmente espreme.

Os chineses eram chamados a um outro destino. Por muito tempo o chinês havia sofrido, como em outros domínios, o encanto da semelhança; primeiro a próxima, depois a semelhança longínqua, depois a composição de elementos semelhantes.

Barreira também. Foi preciso saltá-la.

Mesmo a da mais longínqua semelhança. Curso sem retorno. Semelhança definitivamente para trás.

Abstrair é libertar-se, desatolar-se.

O destino do chinês na escrita era a absoluta não-gravidade.

Os caracteres evoluídos convinham melhor que os arcaicos à rapidez, à agilidade, à viva gestualidade. Uma certa pintura chinesa de paisagem exige rapidez, só pode ser feita com a mesma súbita elasticidade da pata do tigre que salta. (Para isso é preciso primeiro ter estado contido, concentrado, sem tensão no entanto*(2).)

Do mesmo modo, o calígrafo deve primeiro recolher-se, carregar-se de energia para liberá-la em seguida, descarregar-se dela. De um golpe *(3).

O saber, os “quatro tesouros” da câmara da literatura (o pincel, o papel, a tinta, o tinteiro) é considerável e complexo. Mas em seguida...

A mão deve estar vazia para não bloquear o influxo que lhe é transmitido. Deve estar pronta ao menor impulso assim como ao mais violento. Suporte de eflúvios, de influxo.

...De algum modo semelhante à água, ao que ela tem de mais forte e de mais leve, de menos perceptível, como são seus vincos*, que sempre foram um objeto de estudo na China.

Imagem do desapego: a água que não se prende, sempre pronta a instantaneamente partir de novo, água que, mesmo antes da chegada do budismo, falava ao coração do chinês. Água, vazio de forma.

Yy Tin, Yi Yang, tche wei Tao
Um tempo Yin, um tempo Yang
Eis o caminho, eis o Tao.

Caminho pela escrita.

Ser calígrafo como se é paisagista. Para melhor. Na China é o calígrafo que é o sal da terra.

Nessa caligrafia - arte do tempo, expressão do trajeto, do curso -, o que suscita a admiração (independente da harmonia, da vivacidade, e dominando-as) é a espontaneidade, que pode chegar quase até a explosão. Não mais imitar a natureza. Significá-la. Por meio de traços, impulsos. Ascese do imediato, do relâmpago.

Tais como são atualmente, distanciados de seu mimetismo de outrora, os signos chineses têm a graça da impaciência, o vôo da natureza, sua diversidade, sua maneira inigualável de saber se curvar, saltar de novo, se aprumar.

Como faz a natureza, a língua na China propõe à visão, e não decide. Sua escassa sintaxe que deixa a adivinhar, a recriar, que deixa lugar à poesia. Do múltiplo sai a idéia.

Caracteres abertos em várias direções.

Equilibração.

Toda língua é universo paralelo. Nenhuma com mais beleza que a chinesa.

A caligrafia a exalta. Ela perfaz a poesia; é a expressão que torna o poema válido, que avaliza o poeta.

Justa balança dos contrários, a arte do calígrafo, curso e percurso, é mostrar-se ao mundo. — Tal como um ator chinês que entra em cena, que diz seu nome, seu lugar de origem, o que lhe aconteceu e o que ele vem fazer — é revestir-se de razões de ser, fornecer sua justificação. A caligrafia: tornar patente pela maneira como se tratam os signos que se é digno de seu saber, que se é realmente um letrado. Deste modo alguém será... ou não será justificado.

Henri Michaux (tradução Paulo Neves)
(via janela-indiscreta)


Notas:
1-Mais que caligrafia, arte da escrita. Nas outras línguas, com exceção do árabe, a caligrafia, quando existe, é quase apenas a expressão de um tipo psicológico, ou, nas grandes épocas, de uma atitude ideal geralmente religiosa. Há austeridade, compostura rígida, uniformemente rígida, que produz linhas e não palavras, espartilho uniforme de nobreza, de liturgia, de gravidade puritana.

2-A meditação, o recolhimento diante da paisagem pode durar vinte horas e a pintura não mais que algumas dezenas de minutos. Pintura que deixa lugar ao espaço.

3-A elasticidade do tigre, mesmo em religião. No Tch’an, no Zen, é o golpe instantâneo da iluminação.




Aquilo que, parecendo garatujas, foi comparado a rastos de insectos, a inconsistentes vestígios de patas de aves na areia, continua a conter, inalterada, sempre legível, compreensível, eficaz, a língua chinesa, a mais velha língua viva do mundo....

A essa luz qualquer página escrita, qualquer superfície coberta de caracteres, torna-se fervilhante e transbordante... cheia de coisas, de vidas, de tudo o que há no mundo... no mundo da China

cheias de luas, cheia de corações, cheia de portas
cheia de homens que se inclinam
que se retiram, que se querem mal, que fazem a paz
cheia de obstáculos
cheia de mãos direitas, de mãos esquerdas
de mãos que se apertam, que se respondem, que se ligam para sempre
cheia de mãos frente a frente,de mãos na defensiva, de mãos ocupadas
cheia de manhãs
cheia de portas
cheia de água caindo gota a gota das nuvens
cheia de barcas que atravessam de uma margem à outra
cheia de aterros
cheia de forjas
e d'arcos e de fugitivos
e cheia de calamidades
e cheia de ladrões levando debaixo do braço os objectos roubados
e cheia de cobiçase cheia de nuvens
e cheia também de palavras sinceras
e cheia de reuniões
e cheia de crianças que nascem penteadas
e cheias de buracos na terra
e de umbigos no corpoe cheia de crâneos
e cheia de fossase cheia de aves migratórias,
e cheia de recém-nascidos — quantos recém-nascidos! —
e cheia de metais nas profundezas do solo
e cheia de terras virgens
e de vapores que sobem dos prados e dos pântanos
e cheia de dragões
cheia de demónios que vagueiam pelos campos
e cheia de tudo o que existe no universo
tal qual ou disposto de outra maneira
escolhido de propósito pelo inventor de sinais para estar junto
cenas para fazer pensarcenas de toda a espécie
cenas para oferecer um sentido, para oferecer vários,
para propô-los ao espírito
para deixá-los emanar
grupos para resultar em ideias
ou para se resolver em poesia....


Henri Michaux, Ideogramas na China, tradução de Ernesto Sampaio, Livros Cotovia (via last-tapes.blogspot.com)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Shinichi Maruyama



O desenho acima na verdade é uma fotografia do artista japonês que reinventou a caligrafia no século 21: http://www.shinichimaruyama.com/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pincel

(brush ideogram)


Este ideograma para a palavra pincel é um desenho esquemático de quatro dedos abertos segurando um pincel na posição vertical, mostrando a posição correta para segurar o instrumento de pintura e de caligrafia que veio do oriente.