domingo, 17 de fevereiro de 2008

Pedra de Rosetta


Esta é a pedra que permitiu a decifração da escrita dos egípcios. O mesmo texto aparece três vezes, em demótico, em grego e hieróglifo.

A Pedra de Roseta é um fragmento de uma estela do Egito Antigo, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. Sua inscrição registra um decreto promulgado em 196 a.C., na cidade de Mênfis, em nome do rei Ptolomeu V, registrado em três parágrafos com o mesmo texto: o superior está na forma hieroglífica do egípcio antigo, o trecho do meio em demótico, variante em escrita cursiva do egípcio tardio, e o inferior em grego antigo. Foi redescoberta na cidade de Roseta (Rashid), no delta do Nilo em 1799 pela expedição francesa enviada por Napoleão ao Egito.

Primeiro texto bilíngue a ser recuperado na história moderna, a Pedra de Roseta logo despertou grande interesse pela possibilidade de conter uma tradução da antiga língua egípcia, até então nunca decifrada. Cópias litografadas e de gesso passaram a circular entre museus e acadêmicos europeus. O estudo do decreto já estava bem avançado quando a primeira tradução completa do texto grego surgiu, em 1803. Somente 20 anos depois, no entanto, foi feito o anúncio da decifração dos textos egípcios por Jean-François Champollion, em 1822. 

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