sábado, 16 de maio de 2009

Mariana Martins

Diploma Falso, 2009

Um dos trabalhos que está na exposição Caligrafia, na Choque Cultural, até dia 27/6. O texto abaixo é da galeria.
A exposição Caligrafia é um tributo da Choque Cultural a todas as letras de todas as línguas impressas, manuscritas, desenhadas, pintadas, esculpidas, fotografadas, clássicas, modernas, contemporâneas, populares, eruditas ou experimentais. Reunindo cerca de 40 artistas do mundo todo, a mostra tem lugar de 02 de Maio a 27 de Junho de 2009. A letra é um assunto que desperta o nosso interesse e que está intimamente ligado à história da galeria, conta Baixo Ribeiro, sócio-proprietário da Choque Cultural. A caligrafia está no DNA da arte urbana, da tatuagem, da ilustração, dos quadrinhos e do design gráfico, todos os ambientes conhecidos pelos artistas representados pela galeria. O curador e sócio-proprietário, Eduardo Saretta optou por uma seleção de artistas conhecidos pela sua ligação com a caligrafia, convidando representantes do mundo todo para formar um time surpreendente de talentos de várias idades, estilos e propostas estéticas. Caligrafia é uma exposição que conta com obras de artistas internacionais, como é o caso de Chaz Bojorquez, americano de 60 anos que é um dos mais antigos grafiteiros em atividade. Ele, praticamente, inventou um tipo de letra muito usado em gangs, o `Cholo`, ícone de toda cultura underground de Los Angeles desde a década de 60. O alemão Loomit traz ao Brasil o seu estilo tridimensional, em que a técnica da perspectiva é aplicada à caligrafia do grafitti, manifestação que lhe foi introduzida no início dos anos 80. Quando questionado, Loomit costuma afirmar que seus grafittis prediletos estão nos trens brasileiros. Para citar outros nomes desta exposição, Atsuo, do Japão, que trabalha em uma fábrica de manequins e mescla resina, glitter e tinta fluorescente, merece nota. Point é tcheco e transforma graffiti em esculturas públicas. Já o americano KR, conhecido pela marca KRink, flerta com a moda e ainda produz tintas e outros materiais para artistas urbanos. A edição das obras da exposição Caligrafia privilegiou a diversidade de suportes, processos criativos e técnicas. A programação conta com pinturas em diferentes formatos, desenhos, gravuras, fotografias, instalações, intervenções urbanas e tatuagem.




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